Retorno do furacão

Há quem diga que a companhia chegou ao fim. Poucas pessoas sabem da existência da banda, o grupo está estagnado no norte e nordeste, e ainda sim a banda só tem conhecimento por fãs que continuam acompanhar a triste e decadente trajetória da banda.

O grupo pernambucano já não emplacava mas sucessos como antes desde a saída da cantora Lenne Bandeira, nem mesmo após contratação de Simara Pires, que já era conhecida nacionalmente, foi capaz de trazer a banda de volta ao sucesso nacional. Mas a consolidação do total fracasso foi dado logo após sáida do "Furacão" conhecida como Mylla Karvalho que deixou a banda em meados de 2008.
Depois de várias tentativas frustrantes do produtor Ari, em trazer um novo "Furacão" a banda, foi definitivamente contratada a cantora Dayse Santana.
Dayse Santana nasceu em 9 de maio de 1991, em Recife (PE). Foi na infância que a sua paixão pela música aflorou. Aos 10 anos de idade, Dayse começou a cantar em cultos evangélicos, com 13 passou a cantar de forma amadora em barzinhos da grande Recife, foi quando começou a criar contatos profissionais abrindo portas para trabalhos na capital pernambucana.
Com 14 anos iniciou a carreira profissionalmente fazendo alguns trabalhos freelancer para artistas locais como a Banda Pick-up Turbinada e o cantor Kelvis Duran. Ainda aos 14 anos a jovem recebeu o convite para integrar a banda pernambucana Carta de Baralho, onde permaneceu por dois anos, chegando a gravar um DVD oficial.
Aos 17 anos Dayse assumiu os vocais da Banda Santropê, onde ficou por 10 meses e gravou um DVD. 
Dayse no inicio da banda tentava incorporar Mylla, a aparência dela não era agradável, um pouco acima do peso, pouco carismática; não tinha própria personalidade diante público. Não conseguia completar as músicas deixando para o público, tornando suas interpretações cansativas.


No volume 8 a banda tentou inovar, trazendo mais um ritmo típico do Pará, o TECNOMELOY (ou TECNOBREGA) ritmo esse que ainda não caiu no gosto popular, apesar de grandes artistas obterem sucesso estrondoso com a batida. O CD trouxe grandes sucessos, muito mal utilizados investidos. Como as músicas "metralhada" "Falei" e "Blusinha decotada". (Blusinha decotada e a música como num filme, creio que a primeira interprete de ambas foi a banda Batidão, que tem no comando atualmente, uma ex Companhia Manú Rocha, conhecida como Manú Batidão.)

O DVD gravado em Maceio, foi bem elaborado, o repertório de bom agrado. Os figurinos exóticos demais. (Dançarias em certa parte do DVD estavam com a roupa aparentado uma fantasia erótica de empregada doméstica.) Deixou a desejar.

O Volume 10, a música "babaca" sem dúvidas foi a melhor música do album, e única.

Volume 11 trouxe uma nova voz: Michelle Andrade. Pessoas acreditaram em ser a nova Mylla, já que Dayse não estava dando conta. Bem franzina assim como a cantora no inicio da banda, não demorou muito pra Michelle também sair. O CD teve músicas agradáveis, porém com uma péssima qualidade sonora, e uma pésima art do CD.

Depois de muitas expeculações enfim a banda gravou o DVD de 10 anos: Dayse já estava mais bonita, evoluiu bastante, apesar de suas performances serem as mesmas de Mylla, conseguiu ,enfim, encontrar uma personalidade. Vocalmente deixou a desejar. Assim como o público, a estrutura, e a qualidade audiovisual. E os figurinos, como sempre, extravagantes demais.

O volume 12 não tenho conhecimento, não sei se foi lançado, nem em uma rápida pesquisa consegui encontra-lo.
O volume 13 foi engavetado devido saída de Dayse. Que lançou seu projeto de nome "Pantera". Emplacou alguns hits, que não demorou muito para retornar a companhia, onde já havia passado mais duas cantoras conhecidas no Pará, com a promessa do produtor em investir mais na divulgação, que seria o motivo da saída de Dayse.

Lançando então o "Volume 13", mas não o que havia sido engavetado e sim com músicas "inéditas" investindo no ritmo do forró. As músicas não eram as que o público estavam acostumado, e foi alvo de muitas criticas. Além de grande parte já terem sido gravado por outras bandas.

A banda enfim está investindo na divulgação mas não é o bastante. Falta mais divulgação, qualidade, empolgação. Um CD que traga o ritmo calipso de verdade, sucessos como bang bang, tchic bum, se mancol, até sucessos mais atuais como metralhada entre outros.